sábado, 9 de abril de 2011

Ascaridíase


É uma verminose causada por um parasita chamado Ascaris lumbricoides. É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos.


Ciclo da Ascaridíase
1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano.
 
2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva.
3- Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho.
4- Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia.
5- Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traquéia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe.
6- Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos.
7- Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses.
8-Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva.
9- Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem.

A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto.
Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva.
 O diagnóstico é feito pelo exame de fezes, onde se encontram os ovos do parasita.
 Existem remédios específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral.
Através de medidas de saneamento básico:
É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo.



terça-feira, 22 de março de 2011

GIARDÍASE





Giardia spp -  protozoário (Giardia lamblia/Lamblia intestinalis) flagelado, binucleado e piriforme, que infecta o intestino delgado (dando um quadro de enteropatia numa série de espécies, inclusive cães, gatos e no homem), interfere na absorção da mucosa e algumas de suas espécies produzem diarréia. O papel, se é que há algum, dos cães e gatos na transmissão da giardíase e do homem não foi estabelecido e, conseqüentemente, o tratamento de todos os animais de companhia com giardíase pode ou não ter significado na prevenção da infecção humana.
Uma pessoa infectada elimina pelas fezes entre 300 milhões e 14 bilhões de cistos infectantes por dia. Sempre? Não. Há períodos de 7 a 10 dias em que não se elimina nada, justamente quando o hospedeiro resolve fazer um exame de fezes. Daí a importância de repetir exames que dão resultado negativo.
Existem duas formas : os trofozoítos móveis e os cistos infecciosos imóveis.
A Giárdia possui uma distribuição mundial, com prevalência de, pelo menos, 5% na maior parte da população. A incidência é mais alta nos animais jovens e animais confinados juntos em grupos.
CICLO VITAL
O ciclo vital da Giárdia é direto, e a fonte de infecção normal é a ingestão de alimento ou água contaminados com os cistos. Os animais silvestres são reservatórios potenciais.
Os cistos amadurecem no intestino delgado e os parasitas se agarram à mucosa; embora não invadam os tecidos, como as amebas fazem no intestino grosso, se a infestação for grande, os parasitas vão cobrir grande parte do revestimento intestinal.
SINAIS CLÍNICOS
a) a maioria das giardíases é subclínica, especialmente nos animais adultos;
b) a giardíase clinicamente aparente ocorre, mais freqüentemente, nos cães e gatos e caracteriza-se por má-absorção intestinal com grande volume de diarréia aquosa ou “semelhante à água de arroz”, de cor clara e odor fétido, esteatorréia, dores abdominais, anorexia, insônia, irritabilidade, sinais de deficiência de vitaminas A, E, D e K, e perda de peso. (Segundo Nilo Cairo, médico, em seu Guia de Medicina Homeopática, a cefaléia é um sintoma constante da giardíase.)
A diarréia pode ser aguda ou crônica, intermitente ou contínua e autolimitada ou persistente, e é chamada do tipo “fezes bovinas”.
c) a severidade da giardíase é potencializada por infecções virais, bacterianas ou helmínticas intercorrentes.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico definitivo da giardíase depende da identificação dos cistos (ovais) através de centrifugação-flutuação com sulfato de zinco das fezes ou dos trofozoítos flagelados móveis (piriformes) nas fezes diarréicas frescas suspensa em solução salina (realizar 3 exames antes de descartar giardíase), ou nas amostras duodenais   (aspirados, varreduras ou esfregaços de impressão de biópsias de mucosas.)
Os exames fecais negativos não excluem o diagnóstico de giardíase. Quando os exames fecais forem negativos, pode-se diagnosticar giardíase “oculta” indiretamente através da resposta de um experimento terapêutico de droga antigiárdia (como o Metronidazol). Os novos métodos de detecção da Giárdia através de um ensaio imuno-absorvente ligado à enzima (ELISA) e de técnicas de anticorpos imunoflurescentes (AIF) estão se tornando mais disponíveis.
OBSERVAÇÕES
As verminoses podem deixar o animal em estado febril (max. De 39,6ºC). Quando o animal apresentar temperaturas elevadas, é bastante provável que possua outra enfermidade associada. As doses e repetições devem ser adequadas de acordo com o fabricante do vermífugo e o ciclo do parasita. O tratamento deve ser realizado sempre com base no resultado de um exame de fezes, para se ter noção da quantidade e tipo de parasita.
TRATAMENTO
É de importância a desinfecção do ambiente com derivados de Amônio Quaternário. Três drogas atualmente disponíveis nos Estados Unidos são efetivas no tratamento da giardíase :
a) Metronidazol – é geralmente efetivo, com efeitos colaterais mínimos, embora até 1/3 das infecções possa ser resistente ao metronidazol.
b) Quinicrina – é efetiva no tratamento da giardíase canina, mas associa-se à alta incidência de efeitos colaterais (anorexia, letargia, vômitos e febre).
c) Furazolidona – é efetiva e conveniente para os gatos, pois se encontra disponível em forma de suspensão.
PREVENÇÃO
Disponível no mercado uma vacina que pode ser aplicada nos cães a partir de 02 meses de idade.

TRICOMONÍASE




A tricomoníase, também chamada de uretrite, vaginite por Trichomonas, uretrite não gonocócica ou UNG; é uma doença causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas ou contato íntimo com as secreções de indivíduo infectado. O período de incubação varia entre duas e três semanas.
A maioria das pessoas acometidas não tem manifestações sintomáticas e, por isso, muitas vezes a infecção só é descoberta ao se fazer exames preventivos – daí a importância de se visitar, ao menos uma vez ao ano, o ginecologista ou urologista, no caso de pessoas do sexo masculino. Quando os sintomas aparecem, incluem dor ao urinar ou ao ter relações sexuais, ardor e coceira na região genital. Além disso, mulheres podem ter corrimento amarelo-esverdeado e cheiro forte.
Estudos apontam que a tricomoníase está associada à transmissão do HIV, doença inflamatória pélvica, câncer cervical, infertilidade, parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso. Não sendo tratada, a infecção pode reincidir.
É importante visitar o médico a fim de obter o diagnóstico, já que essa infecção pode ser confundida com outras, como a candidíase e, portanto, a automedicação seria um erro. Provavelmente será solicitado o papanicolau, mas o profissional poderá fazer a análise das secreções no próprio consultório.
Como mesmo sem manifestar sintomas a pessoa pode estar acometida, e é capaz de contaminar outros indivíduos, é essencial seguir rigorosamente as orientações profissionais, que incluem o uso do remédio receitado, tratamento do parceiro e abstinência alcoólica e sexual, até que os mesmos sejam autorizados pelo médico.
Quanto à prevenção, o uso de camisinha, tanto masculina quanto feminina, é muito importante; em qualquer tipo de relação sexual.

AMEBÍASE




Amebas são protozoários cuja locomoção se dá via expansões citoplasmáticas – pseudópodes. As pertencentes à família Endamoebidae, como as dos gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas comuns de nossa espécie e têm como característica o tamanho diminuto e capacidade de formar cistos. 

Entamoeba histolytica é a responsável pela amebíase, embora possa estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Esta, de período de incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de diarreias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo. 

A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação  se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de ser ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas. 

Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios. 

Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nestas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro. 

Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam desta forma. 

Para diagnóstico são necessários exames de fezes e, em casos mais graves, de imagem e de sangue, além de punção das inflamações. Para tratamento é feito o uso de fármacos antimicrobianos, prescritos pelo médico. 

Medidas relacionadas a saneamento básico, como implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, e controle de indivíduos que manipulam alimentos, devem ser levadas em consideração para sereduzir ou, em longo prazo, erradicar a amebíase. 

Comportamentos individuais de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os vegetais antes do consumo, deixando-os em imersão em ácido acético ou vinagre por cerca de 15 minutos; evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas; e isolamento dos pacientes que lidam com crianças ou alimentos são necessários para evitar reincididas ou infecção de outras pessoas.

RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

Para o estudo da história natural da doença, podemos agrupar a relação parasita-hospedeiro em duas categorias:

Relações intrínsecas e extrínsecas.

 RELAÇÕES INTRÍNSECAS

 PARASITA -  seres menores que vivem às custas de seus hospedeiros, independentemente da ação desenvolvida e de sua classificação zoológica.
 PARASITISMO – Relação íntima entre o parasita (intimidade de tecidos ou superfície)e outro ser de maior porte (hospedeiro), do qual se alimenta. O parasita se beneficia e o hospedeiro sofre as conseqüências.
 Podemos ter relações chamadas:
 Parasitose – parasita patogênico – acarreta agravos ao organismo do hospedeiro, sinais e sintomas evidentes de doença.
 Parasitíase – embora passível de provocar danos á saúde – relacionamento equilibrado – portadores assintomáticos.
 Equilíbrios harmônicos  - podem passar a ser desarmônicos (decréscimo de defesas)
 Relações consideradas como simbiose e parasitismo, são uma fotografia momentânea, não são relações estáticas.
 Primeiro passo do agente no organismo – instalar-se e desenvolver sua ação.
 INFECÇÃO – Processo caracterizado pela invasão do organismo do hospedeiro por um agente biológico e sua subseqüente multiplicação. O agente penetra, necessariamente na intimidade dos tecidos do hospedeiro.
 INFESTAÇÃO – Caracterizado pela colonização do agente etiológico na superfície do corpo do hospedeiro (pele e mucosas).

 PROCESSO DOENÇA

 Pode ocorrer:
 Ausência de luta do hospedeiro contra o parasita – resistência ou insuscetibilidade (não ocorre a instalação do parasita.; ou estado de latência, alberga o parasita porém não há condições de desenvolvimento da doença.
Reação do hospedeiro contra o parasita: pode ocorrer duas possibilidades:
 Relacionamento harmônico -  O parasita se instala e se multiplica sem causar danos funcionais graves no hospedeiro – não apresenta sintomatologia.
 Ex: infecções naturais de caráter subclínico ou inaparente, e infecções decorrentes da utilização de vacinas vivas.
Importante: O hospedeiro se torna disseminador do agente.
 Relacionamento desarmônico – O parasita se instala e se multiplica no hospedeiro provocando alterações orgânicas e funcionais capazes de interferir com a sua condição de equilíbrio. O hospedeiro reage e provoca uma situação de incompatibilidade total ou parcial.
 Incompatibilidade total – Morte do hospedeiro ou do parasita , normalmente a morte do hospedeiro leva a morte do parasita, com exceção nos casos onde existe formas de resistência (Bacillus anthracis) . Quando ocorre a vitória do hospedeiro, na maioria dos casos não ocorre o desenvolvimento da imunidade ativa naturalmente adquirida (Ex: doenças produzidas por agentes piogênicos, estafilococos, estreptococos).
 Incompatibilidade parcial – A luta se arrasta por um período bastante longo. Pode ocorrer a impotência para destruição do agente, mas também não ocorre a aceitação do agente, como no caso de doenças crônicas. Pode ocorrer a reação do hospedeiro a fase aguda da doença e, os sintomas desaparecem, mas o parasita persiste em seu organismo estabelecendo uma trégua entre eles. O parasita se nutre do hospedeiro e o hospedeiro desenvolve imunidade contra infecções posteriores do mesmo agente. Ex: anaplasmose, babesiose.
A pré-imunização se vale desse mecanismo de relação parasita-hospedeiro.

FORMAS DE OCORRÊNCIA INDIVIDUAL DA DOENÇA

 Forma Típica

 Apresenta forma clara, ocorrência de sinais e sintomas que ocorrem com regularidade.
É também denominada forma aguda.   

Formas atípicas

 Não apresentam de foram clara e defina os sinais e sintomas que constituem a característica da fase água da doença. Podem ser:
a)      Formas sub-agudas – quadro suave e menos letal da doença
b)      Formas super-agudas – processo de evolução extremamente rápido e geralmente fatal, por isso não possibilitam o aparecimento do quadro clínico característico da doença.
c)      Formas crônicas – apresentam uma evolução lenta, sendo muitas vezes conseqüência do quadro agudo.

PERÍODO PATOGÊNICO

Desenvolvimento do processo doença desde o momento da interação inicial agente-hospedeiro até sua resolução final

 PERÍODO DE INCUBAÇÃO

 Período que decorre desde o momento em que o agente etiológico se instala no organismo do hospedeiro até o início dos sinais ou sintomas clínicos da doença.
 É importante o seu conhecimento para estabelecimento de medidas de profilaxia como quarentena e vigilância sanitária dos comunicantes, que deverão ter como duração o intervalo de tempo correspondente ao período máximo de incubação da doença.

 PERÍODO PRÉ-PATENTE

 Espaço de tempo entre o momento em que se deu a infecção ou infestação do hospedeiro e a detecção do agente em seus tecidos, secreções ou excreções.

 PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE

 Intervalo de tempo durante o qual um indivíduo infectado é capaz de eliminar o agente etiológico ao meio externo, seja qual for o mecanismo de transmissão envolvido, contanto que torne possível a sua transmissão a outro hospedeiro.
Pode incluir o período clínico da doença, parte do período de incubação e do período de convalescença da mesma. É importante para indicação das medidas sanitárias.

 PERÍODO PRODRÔMICO

 Pode ocorrer em algumas doenças no final do período, no final do período de incubação, onde o indivíduo apresenta alterações orgânicas e funcionais indefinidas, sugerindo estar acometido por um agravamento de saúde, todavia sem que se confirme um diagnóstico.

 RELAÇÕES EXTRÍNSECAS

O GRAU DE CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE

 Há relação direta entre o nível de contaminação do ambiente e o risco de exposição de exposição do hospedeiro ao agente de doença prevalente na área correspondente.
Essa condição de risco é favorecida pela existência de outros fatores a serem considerados.

 NÚMERO DE FONTES DE INFECÇÃO

 Nos casos de doenças em que o agente é eliminado regularmente pelas secreções e excreções, quando maior for o número de unidades excretoras, maior será o nível de contaminação ambiental.  Importante o período de transmissibilidade.

 CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS

 O nível sócio-econômico-cultural e  a disponibilidade tecnológica da sociedade irá influir decisivamente na adoção ou não de medidas adequadas de promoção da saúde capazes de limitar o grau de contaminação ambiental.

 RESISTÊNCIA DO AGENTE

 Agentes de elevada resistência ás condições ambientais, em ausência de parasitismo, podem persistir por períodos longos no meio externo, contribuindo para a elevação do seu grau de contaminação. Essa condição é ainda mais importante quando o agente tem a capacidade de evoluir ou multiplicar-se fora do corpo do seu hospedeiro.

 POSSIBILIDADE DE INTRODUÇÃO DO AGENTE NA ÁREA

 As oportunidades de introdução do agente de uma doença em uma área são enormes, seja por meio de indivíduos infectados, seja por meio de produtos contaminados ou mesmo por outros veiculadores como roedores ou vetores.

 DENSIDADE POPULACIONAL

 Tratando-se de doenças transmissíveis, quanto maior for o número de contatos, maior será o coeficiente de transmissão.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DE HOSPEDEIROS

 Os agrupamentos de indivíduos de uma determinada população ou de populações diferentes, apresentam características muito variadas.
Vamos encontrar famílias, rebanhos, ninhos, na dependência da espécie considerada.
Contatos relacionados a cadeia alimentar, transito de animais em busca de alimentos, contaminando o ambiente por onde passam.

PROPORÇÃO DE SUSCETÍVEIS E IMUNES DE UMA POPULAÇÃO

 A proporção de suscetíveis é importante para a propagação de uma doença.  A ascenção ou queda de uma onda epidêmica está relacionada com o número de suscetíveis em determinada região.
Quanto maior for a proporção de imunes em uma região menor será o número de suscetíveis e menor a possibilidade de propagação da doença.